Sexta é dia de hambúrguer

Sexta é dia de hambúrguer, com o que tem na geladeira e na despensa, ok? Eu não curto alface e tomate na composição. Pra mim são deliciosos como salada, mas prefiro que não estejam no sanduíche. Então o meu hambúrguer, pro meu paladar, foi simples e ficou bom. Mas você pode incrementar o seu com o que você quiser e tiver na sua casa.

Tenho cozinhado mais do que antes. Comprei as coisas e deixei em casa pra quando batesse a vontade de comer algo diferente. Imagino possibilidades e aí coloco na minha lista. Se não fosse assim, não teria esse pão pra hambúrguer com gergelim e nem hambúrguer. Não deu pra ver na foto, mas juro que ele tá dentro do pão…rs.

Pra não ter que fritar batatas, substitui pelo pacote, esses salgadinhos que a gente gosta de comer de vez em quando. E aí deu nisso. Hambúrguer em casa, em qualquer dia da semana, Lembro que preparei no meio semana mesmo, após voltar do trabalho. Foi uma experiência bacana e que deu muito certo. E você, tem se arriscado mais na cozinha durante a pandemia?

A sugestão do hambúrguer é uma ótima pedida pra hoje à noite. A gente se vira com o que tem em casa: na geladeira e despensa. Eu já fiz um post aqui mostrando as minhas aventuras gastronômicas na quarentena. Confesso que preciso atualizar porque já fiz outras comidinhas. Desejo que o seu fim de semana seja surpreendentemente maravilhoso!!!

Cozinhando na quarentena

Você também tem cozinhado mais nessa quarentena? Não importa se são pratos mais elaborados ou simples. A verdade é que muitos de nós começamos a nos arriscar mais na cozinha. Comidas totalmente caseiras, congeladas, pré-prontas ou um pouco de cada.

Eu apostei em praticidade, comidas simples, que ganharam um colorido especial assim que foram foram parar no prato. E mais, a maior parte feita com aquilo que havia na despensa e geladeira. O tempo de preparo foi rápido. Abaixo alguns pratos:

Café da manhã em um dia preguiçoso, mais tranquilo.


Um lanche diferente: pasteis assados.

Torta salgada.

E você, como tem feito suas refeições nessa quarentena?

Compras no supermercado – semanal

Eu já fazia compra semanal. Tinha uma rotina bem certinha quanto a isso. As compras eram feitas no fim de semana: sábado e domingo em mercados diferentes. Geralmente sábado pra complemento de emergência, já que estudo pela manhã, e domingo a compra completa para a semana.

Agora com a quarentena comecei a ficar mais ligada nas compras porque as saídas são rápidas e não fico mais tão tranquila no mercado. Entro, já vou direto nas coisas que quero e não fico olhando mais como fazia antes. Ficava despreocupada e gostava de passear pelos corredores, ler rótulos, quando me chamavam a atenção. Fazia novas descobertas. Agora não mais.

No início percebi o quão importante era ser certeira nas compras porque se faltasse algum produto eu não poderia repor, teria que esperar mais uma semana. Por outro lado, fiquei mais criativa reaproveitando o que tenho e colocando em prática ideias de como preparar novas opções. Para isso, crio listas tão logo um produto ou receita venha a mente. Uma forma de ter o material que preciso, sem esquecer nada.

Compras de reposição são importantes, mas deram lugar a alguns itens que poderiam me ajudar a diversificar os pratos, experimentar novas receitas. Pra mim isso é ótimo porque não tenho preguiça de cozinhar. Eu gosto de fazer uma comida fresca e preparar novidades, digamos, simples.

O resultado é que essa quarentena me proporcionou cozinhar mais e melhor porque passo o dia trabalhando em casa. Eu tenho o privilégio de preparar as minhas refeições, o que é ótimo. Posso ser mais criativa e me arriscar um pouco mais porque agora tenho tempo pra isso.

Trabalho em Home Office

Parque Ibirapuera, março 2020

Separando o lado triste dessa pandemia, devo dizer que sempre quis trabalhar em home office. Via as influenciadoras (há alguns anos atrás) mostrando a rotina de trabalhar de casa e ficava encantada. Embora tivesse muita vontade, sempre me perguntei se eu seria disciplinada o bastante pra exercer uma atividade de casa ou se ficaria entediada e com saudade de ver gente.

Agora estou aqui. Não posso sair a hora que quero e tenho minha liberdade restringida por causa de um vírus que afetou o mundo todo. Quando a restrição começou, eu estava de férias. Uma semana apenas. Quando voltei a trabalhar e tive que conversar com pessoas por telefone, e-mail ou WhatsApp, percebi que estavam todas angustiadas, especialmente porque era a segunda semana delas. Elas não aguentavam mais trabalhar de casa.

Eu curti de verdade esse lance de home office. Honestamente, enquanto escrevo, sinto que essa é a minha melhor opção. Assumo a minha alegria e gratidão por poder trabalhar de casa. Não tenho problemas com trânsito porque o percurso é curto. A questão é a qualidade de vida que senti. Isso porque, com toda essa restrição, tenho ficado em casa entre 5 e 6 dias por semana. Imagine se eu pudesse sair?

Tenho o mesmo ritmo do meu trabalho. A exceção é que não tenho que fazer o percurso até lá (de fato é um ganho), e não tenho que maquiar, pensar em roupa, preparar marmita, recolher lixo e, mutas vezes, lavar a louça apressada. Mas eu acordo, tomo café, tenho a mesma rotina de início e término do expediente. A diferença é que estou em casa.

Paro no mesmo horário do meu almoço e volto no horário que voltaria se estivesse na empresa. O encerramento do dia é feito no mesmo horário também. Eu sigo a rotina sem problema ou sacrifício e me sinto em paz. Substituo o meu perfume por um body splash e escovo meus dentes após o almoço.

Semana retrasada, senti angústia de não poder me locomover com liberdade. Mas isso não tem nada a ver com o fato de não seguir a rotina ao qual estava habituada. Eu não sinto falta de ir para o meu trabalho, na verdade de nada relacionado a rotina antiga. A minha angústia é saber que não posso sair a hora que quero porque têm pessoas morrendo por causa de um vírus, ainda sem cura.

O meu incômodo é não poder tocar, cumprimentar, entrar em um supermercado com calma, andar pela rua com tranquilidade, ir ao shopping. Mas não de não ir ao trabalho. Trabalhar de casa me proporcionou a realização de um sonho e eu me sinto totalmente conectada com o home office, como se fizesse parte da minha vida.

Eu sinto falta dos meus colegas do curso de inglês, de ir à missa, de ir ao mercado com calma, de ir ao shopping, de abraçar, ir ao cinema, de ter liberdade de escolha, de locomoção. Eu espero que tudo volte próximo ao normal que conhecíamos, porque acredito que, por algum tempo, nada mais será como antes, até que a cura seja encontrada.

Em meio a essa angústia, incerteza e medo, temos descoberto a cada dia o tamanho da nossa força e da nossa fragilidade também. E isso tudo me mostrou algumas coisas, mas uma delas eu deixo explicita aqui, porque é exatamente o tema desse texto. Essa restrição de locomoção confirmou aquilo que o meu coração sempre quis vivenciar. Eu tenho o perfil e amo trabalhar em home office. Da mesma forma que o mundo mudou, eu certamente não serei a mesma quando tudo isso melhorar.

Ficar em casa sai caro

ANTES =)

Eu tenho pensado no meu dia a dia nessa quarentena. Vi como sai caro ficar em casa. Eu não sei você, mas eu comecei a perceber um aumento expressivo em produtos de limpeza, por exemplo. Como papel higiênico, detergente lava-louça, produtos pra limpar o chão, lavar banheiro. Não só produtos de limpeza, mas alimentos também.

Sem contar nos itens de cuidados pessoais que, embora estejamos em casa, o uso não diminui. Quer exemplos? Algodão ou discos pra limpar o rosto. Porque mesmo em casa você limpa a pele pela manhã e à noite. Tem ainda hidratante para o corpo, rosto, desodorante. Todos andam no mesmo desfile dos “unidos e usados pela manhã e à noite”.

Água. Eu compro água aqui em casa. Um galão durava muuuito tempo. Levei um susto quando vi que, mesmo tendo bancado a camela por uns bons dias, minha água estava acabando. Sem contar a alimentação. Mesmo seguindo o hábito do café da manhã, lanche, almoço, lanche e lanche (porque eu não janto, faço um lanche), o cardápio tem que ser melhor pensado ou corro o risco de faltar algum produto, como já aconteceu.

Lixo. Como a produção de lixo aumenta. Seja ele orgânico ou não. Como produzimos uma quantidade significativa de resíduos em um curto espaço de tempo. É impressionante. De tudo isso, o que mais me impressiona e nem faz parte da ideia desse texto, é o tempo que fico sentada. Levanto pra ir ao banheiro, pegar uma água, almoçar ou algo pra lanchar. E, geralmente, lancho sentada enquanto trabalho.

Alguns hábitos na empresa permanecem comigo, como creme para as mãos (e eu uso mesmo), o copo com água e, inclui também na lista, um hidratante labial porque, como estou sem usar batom, tenho feito essa substituição para cuidar dos lábios. Dessa forma, continuo gastando o hidratante para as mãos, mesmo trabalhando de casa.

Mas quer saber? Mesmo gastando mais, tenho amado essa experiência e não quero trocar pelo modo tradicional: sair de casa e ir para a empresa. Lembra da cédula de R$ 100,00 no início? Vai querer o troco?

DEPOIS =(