Filme: No Olho do Tornado

Imagem: Aibnews

A dica de hoje é pra quem não tá nem aí pra filmes natalinos. No Olho do Tornado prendeu minha atenção do início ao fim. Segurei a vontade de ir ao banheiro e deixei de comer porque não conseguia pensar sequer em perder alguma parte. Lembro que o tempo todo eu falava ou pensava: será que é assim mesmo, será que é real? Se você gosta de um pouco de tensão e incertezas, talvez seja uma boa dica. Incertezas porque a gente sempre imagina que alguns personagens vão se dar bem, mas nesta produção, não contamos com isso.

É uma estória dinâmica. Tem o núcleo dos caçadores de tornado, que querem pegar imagens reais pra fazer uma produção de filme/documentário; tem um pai que vai em busca do filho, que está preso em um armazém abandonado e, por fim, uma escola de ensino médio, onde os alunos se preparam para a cerimônia de formatura. O problema é que a cidade não lida com um tornado, mas com tornados. Isso mesmo, no plural. Um deles, inclusive, vira um tornado de fogo. E esses três núcleos estão, literalmente, no olho do tornado.

Em alguns momentos parece que você está diante de uma maquete e não cidade, por conta da força dos ventos que arremessam aviões, casas e carros como se fossem brinquedos. A força do tornado varre tudo, veículos pesados e pessoas. Mas você pode pensar: Qual é a novidade? Todo mundo sabe que o tornado tem essa força. A novidade é que alguns personagens fazem uma interpretação tão boa que, muitas vezes, eu pensei: Meu Deus, será que é assim mesmo? Será que isso retrata a realidade?

Essas perguntas me mantiveram sentada, com fome e vontade de ir ao banheiro, mas focada pra não perder nenhuma parte. Fiquei atenta durante todo o filme e minha mente não divagou para nenhum outro assunto ou pensamento diferente do que eu assistia ali. Por isso, acho que vale a pena dar uma olhada. Tem 1h30 de duração e não é lançamento, o filme é de 2014. Tá disponível no Now por R$ 6,90, mas você pode assistir em outras plataformas.

Agora, se você é da turma que ama Natal e filmes natalinos, tem outra dica de filme pra você. Boas festas!!!

Filme: Muito Perto Para o Natal

Imagem: Adoro Cinema

Natal chegando e a gente louca por uma produção cheia de brilho, luzinhas, árvores de Natal, Papai Noel, risadas e comilança. Já estou nessa vibe a um mês ou mais, juro. Muito Perto Para o Natal é um romance típico, mas com uma pitada natalina pra dar um charme. Se você odeia esse tipo de filme, desconsidere, mas se você gosta do combo filmes românticos e Natal, pode assistir. A sinopse parece boba, mas garanto que o filme é melhor. É o tipo de programa pra distrair, desacelerar, desligar um pouco do ritmo frenético diário.

Pra resumir, a estória é mais ou menos assim, irmã (Hayley) vai passar o Natal e Ano Novo na casa dos sogros da irmã. Ela não sabe que o cunhado da irmã (Paul) vai estar lá. Hayley detesta o cara por ele ter dito algo para o ex-namorado dela, no casamento dos irmãos de ambos. Por isso, ela culpa o coitado pelo término do seu namoro. Como eu havia dito, o filme é melhor do que a sinopse. O bacana é que esse reencontro e desconforto vai mudar algo na vida dela, não só romanticamente. Pesquisei muito pra ver se encontrava o trailer em português, mas não achei.

Amo o Natal e os filmes natalinos têm lugar garantido no meu checklist de fim de ano. Acredito que este Natal seja mais especial pro mundo, porque uma parte das pessoas já foi vacinada. Ao contrário do ano passado, ainda que com alguns cuidados, será possível haver reencontros e celebrações nesse período festivo. E você, curte filmes natalinos ou não dá a mínima? Assisti este filme no Telecine. Tem aproximadamente 1h30 e está disponível no catálogo.

E você, já têm uma lista de filmes e séries pra este fim de ano?

Filme: As Férias da Minha Vida

Imagem: Telecine

Tenho consumido muito conteúdo sobre física quântica e estou cada vez mais imersa nesse tema. Lembrei de “As Férias da Minha Vida”, um filme muito bacana, indicado por uma amiga. É uma comédia com quase 2h de duração. Não lembro exatamente quando assisti. Essa obra tem 15 anos e eu só soube da existência por causa da dica. Assisti muitos, muitos anos depois e já tive a sorte de assisti-lo na TV por assinatura. Ele está disponível gratuitamente no NOW. Pra quem nunca assistiu esse filme inspirador, vou descrevê-lo com cuidado para não dar spoilers.

Georgia, personagem da maravilhosa atriz Queem Latifah, trabalha em uma loja de departamentos no setor de itens pra cozinha. Solteira, mora no subúrbio. É ótima cozinheira e prepara vários pratos incríveis, inspirado em programa de TV, mas não come nada. Faz dieta e todos os pratos que prepara são fotografados e colados em uma espécie de fichário intitulado “Álbum das Possibilidades”, que também é cheio de imagens dos sonhos dela. Quem se beneficia com essas refeições é um vizinho adolescente. Georgia tem vontade de viajar para a República Tcheca e conhecer um famoso chefe de cozinha do qual é fã, que trabalha no Grandhotel Pupp. Esse hotel realmente existe. Ah, ela também é apaixonada por um colega de trabalho.

Grandhotel Pupp – imagem Booking.com

A vida dela é trabalhar, voltar pra casa e ir à igreja. O que sai um pouco dessa rotina é quando ela vai ao mercado, compra ingredientes para preparar algum prato específico, acompanha o preparo em um programa de TV e chama o vizinho adolescente que é, digamos, a única pessoa com quem ela se relaciona fora do ambiente de trabalho. A vida de Georgia muda drasticamente quando ela recebe um diagnóstico no qual restam apenas 3 semanas de vida. Ela se demite de um trabalho no qual se dedica e é responsável pelas metas daquela unidade, porém não reconhecida profissionalmente. Retira todo o dinheiro que ela conseguiu economizar, incluindo as ações deixadas pela mãe e resolve desfrutar as 3 semanas que restam.

Essa notícia faz com que ela saia do casulo e viva a vida intensamente, mesmo com a dor da morte, que na verdade foi fruto de um diagnóstico errado. Nossa personagem está completamente saudável. Ela aproveita o conforto de uma viagem em primeira classe, passeia de helicóptero, faz todo o tipo de massagem, esquia, pula de bungee jump de um local muito, muito alto, se hospeda no hotel caríssimo em que o chefe de cozinha que ela é fã trabalha, desfruta de todo o cardápio e, logo que ela chega, muda totalmente o guarda roupa e visual. Georgia começa a atrair a atenção das pessoas que querem estar perto dela.

Mesmo com a ideia de que vai morrer e a tristeza que a acompanha quando lembra disso, a energia da personagem é transformada pelo movimento que ela dá a vida. Sem perceber ela se dá o melhor, cuida melhor de si e começa a viver. Não digo apenas viver intensamente, mas viver. Ela poderia planejar essa viagem nas férias. Por que não o fez? Poderia modificar a forma de vestir-se, cuidar melhor do cabelo. A mulher que pagava as compras com cupons tinha dinheiro suficiente pra fazer a viagem dos sonhos?

Foi o único vídeo que encontrei em português

Durante o filme eu tive vários insights. Assisto todas as vezes que passa. Lógico que ele é mais interessante e leve do que eu descrevi acima. É incrível como a mudança interna aliada a externa promove mudanças inimagináveis. A energia se transforma e começa a atrair mais do mesmo. Na mesma velocidade que Geórgia gasta, sem se importar com o valor, mas focada na melhor experiência, o dinheiro volta. Ela atrai pessoas e dinheiro, inclusive o próprio chefe de cozinha, que começa a perceber que ela é uma pessoa diferente da maioria, e se tornam amigos. O colega de trabalho por quem ela é apaixonada vai ao encontro dela.

A vida da mulher se transforma, digamos, “da água pro vinho”. E olha, o melhor vinho que você puder imaginar. Se você assistir ao filme atentamente vai perceber que, se não houvesse o equívoco no diagnóstico, ela estaria levando a mesma vida enfadonha e limitante. Não desfrutaria dos bons momentos e continuaria na vida escassa e sem cor que ela vivia. Sabe, às vezes, a vida pode dar uma mãozinha de um jeito meio bruto, como aconteceu com ela. Mas quem sabe, e isso vale pra mim também, que o desafio que você e eu passamos hoje, não seja uma benção disfarçada? Ah, sabe o “Álbum das Possibilidades” do qual falei? Ela realizou TODOS os sonhos contidos ali. Ele virou o “Álbum das Realidades”.

Se você se interessou, irá passar no dia 28/08 (sábado) no Telecine Touch às 22:00 e dia 30/08 (segunda) também no Telecine Touch às 17:50.

Filme: Noiva em Fuga (Não é uma comédia bobinha)

Imagem: Rede Globo

O filme pode ter garantido boas gargalhadas, mas por traz das fugas de Maggie, personagem de Júlia Roberts, está uma mulher que não se dá o direito de ser quem é e de manifestar as suas vontades e decisões. Ela recebe o deboche feito pelos moradores da pequena cidade onde mora, inclusive de sua família, representada por seu pai e avó, por abandonar os noivos no altar. Mas pra ela tudo bem já que a vida dela não faz muito sentido mesmo. Ela vive como uma imitadora profissional, uma espécie de ventríloqua humana, poderia se enquadrar perfeitamente, também, no papel de fantoche.

Maggie é desrespeitada e nem percebe. Todo mundo acha que tem o direito de comentar a vida dela com tanta propriedade que nem parece pertencer a ela. Eu fiquei muito irritada no início do filme com a presença do jornalista Ike, representado por Richard Gere, que queria escrever sobre a história dela. E mais irritada ainda com o comportamento dos ex namorados, familiares e o restante da comunidade. Ninguém era capaz de respeitar a privacidade de Maggie e manter-se calado, pelo contrário, escancaravam as portas da vida dela com zero bom senso.

Quando os dois se aproximam e a medida que o jornalista avança em sua pesquisa, ele percebe quem Maggie é: uma pessoa perdida que sequer sabe que está perdida. Mas, para sua própria surpresa, Ike descobre que sua situação não é muito diferente. Após confrontá-la, ela lhe devolve a mesma avaliação. O que eu achei mais interessante no filme é como nós podemos agir inconscientemente, de forma que deixamos de nos perceber como indivíduos. Vivemos mais para o externo e, muitas vezes, aceitamos a avaliação dos outros como verdade e fazemos o possível para agradar e atender suas expectativas.

A questão nem é a situação em si, mas não perceber o que de fato acontece. Eu fiquei apaixonada pelo mergulho que a dor da percepção trouxe aos dois personagens e a forma como eles evoluíram. O fato dela ter encarado todo o contexto e tomado as rédeas da própria vida com propriedade e doçura foi sensacional. Embora muitos não tenham gostado, eu fiquei muito apaixonada pelo filme e pelos personagens. Se você assistir com mais cuidado, irá perceber que não é uma comédia bobinha, mas uma boa descrição de quem é omisso de si mesmo e as consequências dessa omissão.

Filme: Megatubarão

Imagem: Telecine

Se você gosta de filmes com foco no fundo do mar, vai amar Megatubarão. Sou suspeita porque amo a maioria dos filmes que fala em tubarões. Não é um filme novo, mas eu já assisti várias vezes, sempre que vejo no catálogo. Dizem as más ou boas línguas que haverá a parte 2 e que será gravada em 2022. Acredito que a pandemia tenha atrasado várias produções, inclusive essa. O filme fala do megalodonte, uma espécie pré-histórica que viveu a milhões de anos atrás, e considerado um dos maiores e mais poderosos predadores que já existiram.

No filme, uma equipe de pesquisa vive em uma instalação no mar, no meio do nada. O objetivo é descobrir o que há embaixo de uma camada no fundo do oceano. Um lugar nunca explorado e que eles sequer sabiam se era possível penetrar. E, se pudesse, se teria como explorar. O filme começa com uma equipe que consegue passar por essa camada. A partir daí a tensão começa. O megatubarão, na vida real, poderia chegar até 18 metros de comprimento e 60 toneladas. Imagina o desafio entre um animal desse porte e um ser humano. Qualquer animal ou embarcação perto dele parecia brinquedo. Eu gostei muito do filme. Pode ter certeza que estarei na estreia da parte 2.

Filme: Aqueles que me desejam a morte e milk-shake red velvet

Eu não lembro a última vez que fui ao cinema, o filme que assisti. Era algo que eu amava fazer. Ontem decidi ir a tarde, durante a semana, horário de pouco movimento. Foi algo que me permiti fazer pra relaxar um pouco. Foi ótimo porque, quando você compra seu ingresso, fui ao Kinoplex, na tela você já vê as cadeiras bloqueadas a sua volta. A sala de cinema foi quase minha, haviam apenas mais 3 pessoas. O filme escolhido foi “Aqueles que me desejam a morte”. Abaixo o trailer pra você conferir:

É um filme de suspense com a Angeline Jolie e Jon Bernthal, que fez o Shane em The Walking Dead. Sei lá se foi a empolgação, sala de cinema com aquele volume alto, vazia, mas que eu fiquei tensa, fiquei. Gente, que filme. O enredo é sobre a descoberta feita por um perito contábil sobre irregularidades que podem comprometer pessoas de alto escalão. Quando aparece no noticiário matinal a morte de um procurador e toda a família, o perito percebe que será a próxima vítima, por saber demais.

A partir daí ele, viúvo, foge com o único filho e decide procurar o cunhado, que é policial, e mora em uma região mais tranquila, afastada e calma. O perito se hospeda em um hotel de beira de estrada para dormir com o filho. Lá ele escreve tudo o que sabe em folhas de papel e diz que dará ao filho. Pede que ele jamais leia e que, se acontecer algo com ele, o filho deverá entregar as anotações à alguém de confiança e procurar a imprensa. Quando retomam a estrada para irem à casa do cunhado, o carro é interceptado por 2 assassinos. O perito entrega as anotações ao filho, pede que ele saia do carro, se esconda e depois fuja.

O menino vê o assassinato do pai, enquanto está escondido, e foge seguindo as orientações. Durante a fuga na floresta, ele encontra a personagem da Angelina Jolie. Ela é uma bombeira que passou por um forte trauma no ano anterior, por conta de uma queimada intensa na floresta e a perda de pessoas. Após esse episódio ela fica mal e muitas vezes faz coisas que atentam a própria vida. Jon Bernthal, que é o chefe, a coloca como vigia, por 6 meses, no meio da floresta, para evitar que ela se meta em alguma encrenca. É neste cenário que a vida dela e do menino se cruzam.

Acontece que os assassinos escutam no noticiário que o carro, caído na ribanceira, tinha um homem morto, mas não fala nada sobre a criança. Eles são muito perversos. Começam a busca para matar o menino, não medem esforço e não poupam ninguém. O objetivo é finalizar o trabalho. Eles vão atrás do tio, o Shane de The Walking Dead. Ele é casado, a esposa está grávida e sozinha em casa, quando os 2 assassinos chegam. Olha, eu não vou falar dessa mulher. A atriz Medina Senghore interpresta a esposa dele. Essa mulher é demais. A minha predileta. O foco não é a personagem dela, mas todas as vezes que apareceu, arrasou.

O ator mirim, filho do perito contábil, é Finn Little. Ele é um fofo. Dá vontade de apertar e abraçar. Mesmo com tanta dor na alma, ele é corajoso. As cenas em que ele chora são perfeitas. Você sente o sofrimento dele. Bom, o filme foi bom, me distraiu, fiquei tensa várias vezes e valeu o ingresso. Mas acredito que não irá concorrer a nenhum Oscar. O final me deixou um pouquinho chateada. Pode ser que eu tenha me distraído, mas eu não sei quem eram os envolvidos nas mortes e nem o crime encontrado pelo perito. Sei que foi algo relacionado a dinheiro, por conta do perito contábil, mas não sei exatamente o que houve.

Agora, a cereja do bolo. Eu comprei um milk-shake de red velvet. Nunca tinha experimentado, acho que nem sabia que existia. Nossa, que delícia. Virou o meu predileto. O primeiro lugar era do milk-shake de paçoca, que agora ficou em segundo. Não sou muito de comer durante o filme, mas sempre bebo algo e, geralmente, milk-shake. Foi a primeira vez que tive um lazer durante a pandemia. Ainda assim, levantava um pouquinho da máscara pra tomar a bebida. Se eu tivesse vontade de comer algo, não comeria. Enquanto esse vírus estiver fora de controle, continuarei cautelosa. Mas ter ido ao cinema fez um bem indescritível pra minha alma.

Filme: Ameaça Profunda

Imagem: Telecine

Sempre que eu sintonizava e tava passando Ameaça Profunda, eu pensava em assistir depois, mas achava que era um filme em que algo mecânico dava errado e os tripulantes ficavam presos no fundo do mar, lutando pela vida. Imaginava que era alguma pesquisa, expedição da Marinha, de alguma empresa pra estudar alguma coisa lá no fundo ou uma espécie de treinamento. Eis que sintonizei no Telecine e vi que o filme tinha começado a apenas 5 minutos. Decidi assistir.

Fiquei totalmente focada, sem pensar em nada, e cheguei a torcer pra ter algum comercial porque eu não queria perder nenhuma parte. Tudo começa com explosões que inundam algumas áreas das instalações onde a tripulação fica. Então você vê algumas poucas pessoas que tentam chegar em um local para evacuação. Durante o trajeto tem muita água, alguns corpos e dúvidas se existem outros sobreviventes. O filme tem uma personagem central, interpretada por Kristen Stewart, que é muito descolada no sentido de conseguir ver soluções ou consertas alguns equipamentos eletrônicos, que permite ver a estrutura do local de uma forma geral, pedir socorro, etc.

Vídeo: Ingresso.com

Mas o grupo percebe que tem pouco tempo pra ficar ali antes que uma explosão geral possa acontecer. Eles precisam dar um jeito porque não há tempo para esperar socorro. E aí toda aquela trajetória de fugir da água, inundação, ver corpos, parece algo simples e sem importância porque a partir dali é tensão, ao menos pra mim foi. Tensão em cima de tensão. Em alguns locais é escuridão total. Em outros, escuridão e água. Pra melhorar, escuridão, água e espaços minúsculos. Mas como tudo pode ficar ainda mais interessante, aparece algo que eu não esperava quando tive vontade de assistir ao filme: além de escassez de oxigênio a 11 mil metros de profundidade, também existem criaturas horrendas, causadoras de todo o caos.

E agora eu paro por aqui. Se você gosta desse tipo de filme, assista. Se eu soubesse que haviam esses seres, digamos, malignos, eu teria assistido ao filme antes. Ele está disponível também no catálogo do Now. São 1h30 de duração. O final me surpreendeu. Muito diferente do que eu imaginava. Aí está minha dica pro seu feriado.

Filme: O Segredo: Ouse Sonhar

Imagem: Ingresso.com

Lançado no ano passado e inspirado no livro “O Segredo”, da autora Rhonda Byrne, o filme traz uma linguagem simples e um diálogo envolvente. Está disponível para alugar na NET e custa R$ 6,90. Você também consegue assistir na Netflix. É uma ótima opção para iniciar a semana consciente de tudo aquilo pensamos, falamos e acreditamos. É aquela vibe de “O Segredo” que a gente já conhece, mas de uma forma mais suave, contada pela estória de uma viúva com 3 filhos.

Fica tão claro no filme, pra quem acredita, o quanto o negativo, a descrença, as palavras e pensamentos negativos não só atraem coisas ruins, como também impedem que as boas cheguem. Tem uma situação específica, na verdade, o centro de toda a trama, que deixa muito claro a dificuldade da boa nova chegar até a protagonista.

Essa notícia será entregue por uma pessoa que vem de outra cidade. É um documento importante que está dentro de um envelope. O mensageiro tenta entregar o envelope e não consegue. Nem pessoalmente, nem na caixa dos Correios. A protagonista é uma pessoa bacana, mas consciente ou inconscientemente, sempre espera o pior. E, de fato, é isso que sempre acontece. E o bendito envelope foge o tempo todo da destinatária.

O Segredo: Ouse sonhar é leve e faz muita diferença pra quem assiste. Embora sutil, deixa claro as mensagens que quer passar e traz insights pra quem assiste. Como postei um texto ontem pra sugerir que você comece a sua semana de forma diferente, acredito que esse filme apareceu na hora certa e vai de encontro a este propósito. Boa semana!!!

Filme: Mãos Talentosas: A História de Ben Carson

Imagem: CDCC.USP

Gente, que filme. Baseado em história real, ele conta a trajetória de um garoto negro que morava com a mãe e o irmão em um bairro pobre nos Estados Unidos. Estudou boa parte da vida em uma escola de maioria branca, acho que ele era o único negro da turma. Além de desprezado pelos colegas, teve que lidar com uma autoestima baixa e acreditar em tudo aquilo que diziam dele, menosprezando-o. O mais bacana desse filme é que, apesar de tudo, esse garoto teve uma mãe excepcional, extraordinária. Uma mulher foda que não sabia ler, mas tinha uma visão fora do sério, sempre motivou os filhos e, graças a ela, eles foram adultos vitoriosos. Claro, sem desmerecer a dedicação e persistência deles.

Imagem: Wikipedia

Pra quem não sabe, o garoto negro e desvalorizado é esse cara da foto acima. Ele é nada mais nada menos que ex-secretário do departamento de habitação e desenvolvimento urbano dos Estados Unidos, neurocirurgião pediátrico, psicólogo, escritor, professor, filantropo e político estadunidense. Esse garoto que se achava burro e sem imaginação, entrou pra história ao separar gêmeos siameses pela cabeça. Foram 22 horas de cirurgia, mais de 4 meses pra estudar e planejar como poderia fazer pra dar certo. E ele salvou os dois, sendo que a probabilidade era de que um deles morresse. Na verdade, este foi um dos feitos dele. Ele foi chamado pra avaliar essa cirurgia porque já era um cirurgião renomado.

Lembro e anotei algumas frases que a mãe dele dizia. Ela foi faxinar a casa de uma pessoa, não lembro o cargo, se era professor, psicólogo, de fato não lembro. Haviam muitos livros até o teto e por todos os lados. Ela ficou encantada. Ele disse que havia lido a maioria deles. Ela chegou em casa, desligou a TV e disse aos filhos que eles poderiam escolher 2 programas para assistir durante a semana. Apenas isso. Leriam 2 livros semanalmente e fariam o resumo pra ela. Com todas essas idas à biblioteca, os meninos começaram a gostar e, lógico, arrasar.

Quando ela determinou essa nova rotina, disse também que, se eles usassem o tempo para desenvolver o que Deus havia lhes dado, não iria demorar muito tempo para que os outros os vissem na TV. E não deu outra. Toda essa dedicação virou prazer para os meninos. E Ben Carson foi tão bem sucedido como Neurocirurgião Pediátrico que suas cirurgias extraordinárias o faziam aparecer na TV. Ele ganhou notoriedade e respeito. Foi um médico extraordinário na área dele, referência, era tido como o melhor.

Agora uma pergunta. Quanto tempo você tem gasto com atividades que te levam do nada a lugar nenhum? Não existe sucesso sem dedicação. E não tem espaço pra derrotistas também. Como a mãe de Ben costumava dizer: “Você pode fazer tudo aquilo que os outros fazem, mas você pode fazer melhor.” Assista ao filme. Desejo um fim de semana de reflexão, repleto de ação e uma colheita de muito sucesso na sua vida.

Filme: Desafiando Gigantes

Imagem: Boa Notícia

Este é um filme de 2006, com uma história leve, sem indicações a Oscar. Não tem nada especial que o impulsione ou o coloque em evidência. Mas este é um material de riquíssimo valor que evidencia muito a fé. A confiança no que não se vê e a crença de que não importa se não está dando certo por enquanto, mas o coração se mantém de pé, confiante e forte com a certeza de que coisas surpreendentes acontecerão. É uma produção evangélica, classificada como drama. Não é a minha religião e isso não me impediu de assistir e ver a preciosidade de conteúdo apresentada ali.

Dá pra assistir em diversas plataformas ou alugar. É só pesquisar. Eu garanto que ele vai mexer com você. O resultado vai ser uma explosão de fé, reflexão e motivação. Às vezes é preciso acreditar que nem tudo está sob o nosso controle. Dedicação e busca pelo extraordinário são capazes de gerar resultados inimagináveis e prover aquilo que antes era impossível. A mente e o racional podem até dizer que não, mas o milagre acontece para aqueles que creem. Aqueles que confiam vivem como se já tivessem algo, mesmo que não tenha se materializado ainda.

Então, a minha dica hoje é, se você precisa de uma injeção de ânimo e esperança, essa pode ser uma forma de recobrar a sua força e conseguir estímulo em quase 2 horas de filme. Não se preocupe porque passa muito rápido. Gente, esse filme é muito lindo. Não tem como ficar imune. É encantador. Fique tranquila que não haverá pregação, culto, nada disso. Ele vai falar de Deus sim, mas de um jeito muito doce. Resumindo, o filme conta a história de vida de um treinador de futebol americano do ensino médio. Ele passa por desafios financeiros, no casamento e, sobretudo, na vida profissional. Taylor lida também com um time absolutamente desanimado e com pais decepcionados. Alguns destes pais o querem fora do time. Abaixo duas frases, das muitas preciosidades contidas no filme.

Suas ações sempre seguem as suas crenças.

Se você aceitar derrota, é isso que vai conseguir.